No meu cavalinho de madeira, baloiçava a minha infância
Jogava o jogo do tempo, sem qualquer relutância.De uma vida pura e sem maldade
Não fazia parte do meu dicionário a palavra falsidade.
Era mais uma flor a despontar para o dia.
Lá ia eu, galopando no meu cavalinho de madeira.
No teatro da vida, exposto a ratoeiras e frustrações.
Deixa-me viver, esta vida de brincadeira!
A baloiçar um futuro carregado de múltipla esperança.
O tempo havia de ser o meu juiz.
Corre mais meu cavalinho, não quero sentir essa dor!
Onde impera o egoísmo,
A guerra a fome
Foge, foge cavalinho
Leva-me contigo
Eu não quero ser homem!
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