terça-feira, 4 de junho de 2013

O MEU CAVALINHO DE MADEIRA



No meu cavalinho de madeira, baloiçava a minha infância
Jogava o jogo do tempo, sem qualquer relutância.

 
Passeava ao sabor dos dias
De uma vida pura e sem maldade
Não fazia parte do meu dicionário a palavra falsidade.

 
Ó tempos de criança, carregados de magia
Era mais uma flor a despontar para o dia.

 
Dia de luz pura, e verdadeira
Lá ia eu, galopando no meu cavalinho de madeira.

 
Galopava ao encontro do futuro cheio de interrogações
No teatro da vida, exposto a ratoeiras e frustrações.

 
Não corras tanto meu cavalinho de madeira
Deixa-me viver, esta vida de brincadeira!

 
Afinal não passava de uma criança
A baloiçar um futuro carregado de múltipla esperança.

 
Era um frágil e pequeno petiz
O tempo havia de ser o meu juiz.

 
Um juiz cruel e avassalador
Corre mais meu cavalinho, não quero sentir essa dor!

 
A dor de um mundo desigual
Onde impera o egoísmo,
A guerra a fome
Foge, foge cavalinho
Leva-me contigo
Eu não quero ser homem!

 

 
DIOGO_MAR

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