quarta-feira, 19 de junho de 2013

O AVESSO DO MUNDO



A Pátria que me pariu
Terra de esperança
Sorriso espontâneo no rosto de uma criança.

 
Criança que abraçava o universo
Inocência e verdade, que ocultavam o lado perverso.
 

Espelho de um mundo injusto, construído pelo meu semelhante
Acorda e abandona, esse caminho errante.

 
Desigualdade injustiça é essa a tua lei
Esmagas a plebe, em nome do rei.

 
Ó déspota que vives obcecado pelos bens materiais
Adulteraste e esqueceste os teus princípios ancestrais.

 
Pobre homem de ambição desenfreada
Sonhaste com uma mão cheia de tudo
Sobra-te uma mão cheia de nada!

 
Foi este o caminho que traçaste para o teu destino
Agora já só ecoam as vozes do mais triste hino.

 
Ó aldeia global
Alimentas o esclavagismo social
Rolam lágrimas de fome, miséria e descrença neste meu Portugal!

 

DIOGO_MAR

 

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